Termalismo volta a ser comparticipado pelo SNS em 2023

Durante o ano de 2023, os tratamentos termais prescritos nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) voltaram a ser comparticipados, no valor de 35%, com um limite de 95 euros por utente. 

 

O regime de comparticipação, que esteve suspenso vários anos, tem vindo a assumir a forma de projeto-piloto, passando por um processo de avaliação dos impactos da prestação de cuidados de saúde ao nível da prevenção, terapêutica e da reabilitação dos utentes com patologias crónicas, assim como medição da diminuição do absentismo laboral, do aumento da produtividade e da melhoria da qualidade de vida destes utentes.

 

Os beneficiários do SNS têm, assim, a possibilidade de obter uma comparticipação monetária, que depende de prescrição pelo médico de família e abrange o conjunto de atos e técnicas que compõem cada cura termal, com uma duração entre 12 e 21 dias. Este documento deve ser entregue na consulta com o médico hidrologista do estabelecimento termal. 

 

Segundo o secretário-geral da Associação das Termas de Portugal, João Pinto Barbosa, em declarações à agência Lusa, houve, nos últimos anos, um aumento de clientes nas Termas de Portugal. Nomeadamente entre crianças e jovens, que procuraram nos tratamentos termais a solução terapêutica para diversos tipos de alergias respiratórias, como rinite, sinusite e asma, entre outras. 

 

Num período pós-pandémico, que obrigou à suspensão desta atividade, o Governo mantém, assim, a confiança no termalismo e na sua contribuição para a prevenção da doença e a promoção da saúde. O Ministério da Saúde indica que as “comparticipações abrangem várias doenças, entre as quais artrite reumatoide, rinite, asma, diabetes, anemia ou insuficiência venosa".

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